A consulta com o Oftalmopediatra é bastante diferente da realizada em adultos, tanto no contato com o paciente quanto na técnica de exame. Bebês e crianças podem apresentar alterações específicas do desenvolvimento visual, por isso, é essencial que sejam acompanhados por um profissional experiente no cuidado com esse público.
Além de dominar as técnicas de avaliação adequadas, é crucial ter paciência, cativar o paciente e respeitar seus limites. Como as crianças não conseguem expressar verbalmente o que sentem, é nossa tarefa compreender, examinar e diagnosticar cada paciente de maneira única e individual.
A vertoKIDS dispõe de equipamentos específicos para diagnóstico e tratamento de condições oftalmológicas infantis. Contamos com projeção de desenhos para avaliação de acuidade visual em crianças, teste de visão de cores, teste de esteropsia (visão 3D), aparelho para medir a pressão ocular nas crianças, mapeamento de retina (exame de fundo de olho) e retinografia (fotografia do fundo de olho). Além disso, possuímos equipamentos para teste de estrabismo e aferição de grau em todas as idades.
Dispomos de um ambiente lúdico, com brinquedoteca, onde a estrutura foi montada especialmente para que as crianças se sintam a vontade durante toda sua jornada na clínica.
Os bebês nascem sem saber andar, sem saber falar e também, sem saber enxergar. O desenvolvimento visual ocorre de forma intensa até os 7 anos de idade, e alterações oculares nesse período podem comprometer o aprendizado cerebral no processamento de imagens.
Alterações oculares podem passar despercebidas, pois muitas crianças não se queixam, já que não têm referência do que seria uma visão "normal". Alterações unilaterais são ainda mais difíceis de detectar, pois, quando o outro olho apresenta boa visão, a criança pode exibir comportamento aparentemente normal.
A demora em identificar alterações oftalmológicas e buscar ajuda pode afetar negativamente o desempenho escolar, a vida social da criança e, em casos graves, levar à cegueira.
Realizar consultas oftalmológicas de rotina é a melhor forma de detectar problemas precocemente e garantir um diagnóstico eficaz. Quanto mais cedo um problema ocular for identificado, melhores serão as chances de tratamento e um prognóstico positivo para a saúde visual do seu filho. O cuidado preventivo é essencial para um futuro saudável.
fique ligado
Primeira consulta oftalmológica
Consultas de rotina para avaliação completa com diagnóstico de erros refracionais ou possíveis patologias.
Consultas de rotina para avaliação completa com diagnóstico de erros refracionais ou possíveis patologias.
A criança deve ser imediatamente encaminhada ao oftalmopediatra caso apresente sinais/queixas de baixa acuidade visual ou qualquer outra alteração oftalmológica
Visão e Aprendizagem
Grande parte do aprendizado de uma criança é visual. A visão desempenha um papel fundamental na compreensão do mundo ao redor, na leitura, na escrita e em outras habilidades acadêmicas essenciais. Uma visão saudável é crucial para a aquisição e a assimilação de informações durante o processo de aprendizado.
A visão desempenha um papel importante no desenvolvimento cognitivo da criança. A capacidade de processar informações visuais, reconhecer padrões, compreender formas e cores é essencial para o desenvolvimento de habilidades cognitivas, como memória, atenção e raciocínio.
Vários estudos destacaram a relação entre problemas de visão não corrigidos e desempenho acadêmico abaixo do esperado. Crianças com dificuldades de visão podem ter dificuldade em acompanhar as atividades escolares, ler com fluência, compreender textos e absorver informações visuais apresentadas em sala de aula.
Na Verto, entendemos a importância da visão na infância, tanto para o processo de aprendizagem quanto para o amadurecimento. Nosso propósito é garantir o melhor desenvolvimento visual possível às crianças.
tire suas dúvidas
Reunimos as perguntas mais frequentes para ajudá-lo a entender mais sobre nossos serviços e atendimento.
A consulta com o Oftalmopediatra é bastante diferente da realizada em adultos, tanto no contato com o paciente quanto na técnica de exame. Bebês e crianças podem apresentar alterações específicas do desenvolvimento visual, por isso, é essencial que sejam acompanhados por um profissional experiente no cuidado com esse público.
Além de dominar as técnicas de avaliação adequadas, é crucial ter paciência, cativar o paciente e respeitar seus limites. Como as crianças não conseguem expressar verbalmente o que sentem, é nossa tarefa compreender, examinar e diagnosticar cada paciente de maneira única e individual.
De acordo com o consenso da Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria (SBOP), o primeiro exame oftalmológico de rotina deve ocorrer entre 6 a 12 meses de idade, caso não haja alterações visíveis ou preocupações relatadas pelos cuidadores ou pediatra. Essa primeira consulta é importante para avaliar o desenvolvimento visual da criança e detectar precocemente possíveis condições oculares.
Após o primeiro exame, é recomendado que as consultas subsequentes sejam feitas anualmente. Acompanhamentos regulares permitem que o oftalmopediatra monitore a evolução do desenvolvimento visual da criança e identifique qualquer alteração que precise de atenção.
O exame de crianças pré-verbais começa com a observação do comportamento visual, verificando se a criança acompanha objetos com cada olho e se demonstra desconforto quando um olho é ocluído. Quando já conseguem identificar desenhos ou letras, utilizamos uma tabela de acuidade visual. Também avaliamos a motilidade ocular para identificar possíveis estrabismos, além de testar a visão de cores, os reflexos pupilares e o reflexo vermelho.
Após a dilatação das pupilas, duas etapas fundamentais são realizadas: a determinação do grau e o exame do fundo de olho. Para crianças menores, utilizo lentes com graus diferentes, sobrepondo-as até neutralizar o reflexo da luz proveniente dos olhos, determinando o grau sem a necessidade de comunicação verbal.
Em seguida, com uma lente de aumento e foco de luz, examino o fundo de olho, observando estruturas como o nervo óptico, os vasos sanguíneos e a retina. Esse exame também permite descartar condições graves, como o retinoblastoma, o câncer ocular mais comum em crianças.
Para dilatar a pupila, aplicamos 2 a 3 gotas de colírio em cada olho. Embora algumas crianças possam sentir desconforto, esse incômodo é passageiro. O colírio leva de 20 a 40 minutos para fazer efeito, e durante esse tempo, podemos distrair a criança com brincadeiras para tornar o processo mais tranquilo. Após a dilatação os pacientes podem sentir embaçamento visual para perto e maior sensibilidade à luz. O efeito do colírio geralmente dura de 4 a 6 horas e diminui gradualmente. Como explicado na resposta anterior a dilatação das pupilas é uma parte fundamental para a avaliação da saúde ocular infantil.
Sim, o acompanhamento oftalmológico regular é importante durante a adolescência, uma fase de mudanças que pode trazer diversas questões oculares. As mais comuns incluem:
* Mudança de grau: A visão continua a se desenvolver, e ajustes frequentes na prescrição de óculos são necessários.
* Adaptação de lentes de contato: A orientação sobre cuidados e higiene é essencial para evitar complicações.
* Progressão de miopia: A miopia pode piorar durante o crescimento, exigindo monitoramento constante.
* Olho seco: O uso excessivo de telas pode causar desconforto ocular devido à redução da frequência de piscadas.
* Blefarite e hordéolos: A oleosidade nas pálpebras pode causar inflamação e infecções nas pálpebras.
* Alergia ocular: Alergias sazonais ou relacionadas ao ambiente podem causar coceira, vermelhidão e lacrimejamento excessivo.
Médica CRM 184.888 | RQE 85.844
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